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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,89%, em outubro. Em setembro, o índice variou 0,95%. Em outubro de 2014, a variação foi de 0,28%. A variação acumulada em 2015, até outubro, é de 8,35%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 10,09%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 2,63%. No mês anterior, a taxa foi de 1,30%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,69%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,47%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,39% para 2,71%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,71%. Em setembro, a taxa foi de 0,66%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 2,07%. Em setembro, a taxa foi de 1,36%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,78% para 2,97%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 2,24%, ante 1,62%, em setembro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 4,47%, em outubro. Em setembro, o índice registrou variação de 2,26%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (4,61% para 12,92%), minério de ferro (0,84% para 4,53%) e soja (em grão) (5,84% para 7,11%). Em sentido oposto, destacam-se: mandioca (aipim) (6,44% para -1,49%), leite in natura (-0,26% para -1,90%) e pedra britada (0,22% para 0,19%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,64%, em outubro, ante 0,32%, em setembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,20% para 1,43%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 0,11% para 2,47%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Alimentação (0,17% para 0,45%)
Habitação (0,51% para 0,67%),
Vestuário (0,39% para 0,70%) e
Educação, Leitura e Recreação (-0,01% para 0,10%).
Nestas classes de despesa, os destaques foram: bebidas não alcoólicas (0,73% para 2,25%), gás de bujão (3,52% para 10,94%), roupas (0,36% para 0,78%) e passagem aérea (2,36% para 2,94%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,54%),
Comunicação (0,34% para 0,17%) e
Despesas Diversas (0,20% para 0,09%).
Nestas classes de despesa, destacaram-se: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,05% para 0,39%), mensalidade para TV por assinatura (2,08% para 1,04%), alimentos para animais domésticos (1,11% para 0,54%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,27%, acima do resultado de setembro, de 0,22%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,46%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação, pelo segundo mês consecutivo.
Fonte: FGV Dados