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IGP-M cai 0,56% em novembro O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M)1 caiu 0,56% em novembro, após queda de 0,97% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice variara 0,02% e acumulava alta de 17,89% em 12 meses. “O IGP-M registrou queda menos intensa nesta apuração. As contribuições para a aceleração da taxa do índice partiram de seus três índices componentes. No índice ao produtor, a soja foi o principal destaque ao registrar alta de 1,25%, ante queda de 0,66%, no mês anterior. No IPC, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa passou de -3,74% para 1,58%. Por fim, no âmbito da construção, a pressão para a aceleração do índice partiu da mão-de-obra, cuja taxa avançou de 0,31% para 0,53%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,94% em novembro, após queda de 1,44% em outubro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,13% em novembro. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido de 0,03%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,04% para 0,01%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,12% em novembro, após queda de 0,24% no mês anterior. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -2,17% em outubro para -0,11% em novembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -5,67% para 0,83%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,32% em novembro, ante queda de 1,38% em outubro. O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu -2,86% em novembro, após queda de 1,96% em outubro. Contribuíram para intensificar a taxa negativa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-1,52% para -8,01%), café em grão (-3,35% para -20,97%) e milho em grão (0,58% para -0,74%). Em sentido oposto, destacam- se os itens soja em grão (-0,66% para 1,25%), cana-de-açúcar (-2,55% para -0,64%) e leite in natura (-7,56% para -5,32%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,64% em novembro, após alta de 0,50% em outubro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,96% para 0,79%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -3,74% em outubro para 1,58% em novembro. Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,57% para 0,83%), Comunicação (-1,03% para -0,32%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 1,00%) e Vestuário (0,67% para 0,83%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: hortaliças e legumes (6,75% para 9,86%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-2,45% para -0,32%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,37% para 2,03%) e calçados (0,10% para 1,35%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,15% para 0,60%), Habitação (0,63% para 0,37%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,14%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: passagem aérea (16,07% para 2,07%), taxa de água e esgoto residencial (2,65% para 1,37%) e conserto de bicicleta (0,53% para - 0,14%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,14% em novembro, ante 0,04% em outubro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (-0,32% para -0,35%), Serviços (0,34% para 0,35%) e Mão de Obra (0,31% para 0,53%).
Fonte: FGV Dados